O termo OTC é uma sigla para over the counter. A expressão remete à época na qual os ativos eram negociados em balcões de corretoras.
Ou seja, o mercado de balcão é um ambiente para a transação de títulos e valores imobiliários. Entender mais sobre o OTC e se o mercado é regulamentado no Brasil, é fundamental para que possa fazer investimentos mais assertivos.
Evitando negociações de ativos que podem comprometer sua lucratividade e a qualidade da sua carteira de investimentos.
Nós vamos te explicar detalhadamente o que é OTC e como ligar com o mercado de balcão para ter sucesso nos seus investimentos.
OTC representa um ambiente alternativo de operações financeiras. Ou seja, é um mercado que negocia títulos que não estão registrados na Bolsa de Valores (B3).
Por isso mesmo, o OTC tem como diferencial oferecer menos burocracia e permitir uma negociação mais direta entre comprador e vendedor dos títulos.
Para uma companhia operar em OTC, é preciso obter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Muitos títulos são negociados no OTC e esse mercado é uma ótima alternativa para quem deseja diversificar sua carteira de investimentos.
No entanto, é importante ter conhecimento de mercado e entender a dinâmica do OTC para que possa ter um resultado assertivo.
Sim, o mercado OTC é regulamentado no Brasil, e suas operações devem seguir as regras da SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos), criada em 1996.
No ano de 2022, a SOMA foi comprada pela B3 e passou a ser conhecida como SOMA Fix, sendo a instituição que é responsável por registrar as transações do mercado de balcão.
Portanto, as operações no OTC são seguras e regularizadas. Possibilitando que o investidor tenha tranquilidade ao usar o mercado de balcão.
O OTC pode funcionar por meio de plataformas digitais ou telefone. Não há um espaço físico ou mercado que possa ser visitado para realizar as transações.
Além disso, o OTC pode ser de dois tipos. O balcão organizado e o mercado não organizado. Confira como cada um funciona.
No caso do mercado OTC organizado ou regulamentado, é natural servir como uma etapa de adaptação para empresas que desejam entrar na bolsa de valores.
Dessa forma, as transações são registradas e as companhias não precisam se submeter ao rigor da B3. Além disso, os bancos de investimento e outras instituições fazem a intermediação.
De modo que depois de concluídas as negociações, as instituições precisam formalizar as negociações em câmaras de registro.
A principal diferença é que, nesse tipo de mercado OTC, não há registro das operações realizadas. Até 1996 o único formato do OTC era o não organizado, até que a criação da SOMA mudou o mercado.
Portanto, no balcão não organizado o mercado não é regulamentado e muitos títulos e ativos que não encontram espaço na B3 são negociados.
Esse modelo acaba desencadeando pouca transparência em relação aos preços e volumes negociados. O que faz com que o mercado não organizado cause receio para os investidores iniciantes.
Uma das principais diferenças se dá em relação às exigências habitualmente feitas pela Bolsa de Valores.
É mais simples oferecer investimentos no mercado OTC do que na B3. Tendo em vista que, para ter ações negociadas na bolsa as empresas precisam enfrentar burocracia em relação a práticas de governança corporativa.
Apresentando, por exemplo, um balancete financeiro auditado para garantir a transparência dos dados.
E isso acaba sendo um custo alto para que a empresa possa participar da B3. Além de seguir todas as normas para a divulgação das operações.
No OTC a flexibilidade é maior, não existindo exigências em relação a participação e operação da companhia no mercado.
O que faz com que naturalmente mais empresas tenham acesso à OTC que à B3. Atuando no OTC organizado, não existe muita margem para que o investidor lide com problemas.
Portanto, é um mercado interessante para explorar e diversificar sua carteira de investimentos.
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